quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

O campo na cidade

Ou como trazemos as nossas memórias atrás.

Muitos de vocês já conheciam o nosso pinheiro. Aquele que está num vaso há quatro anos e que tem corrido as nossas casas desde Lisboa. Sim esse mesmo pinheiro que supostamente um dia iria ser plantado definitivamente num jardim lindo (porque seria o nosso) e iria crescer e fazer uma bela sombra no verão. Bem, passados uns anos... e dadas as circunstâncias talvez os planos tenham que se alterar um pouco. Acho que o pinheiro está cada vez mais um bonsai, ainda que muito mal jeitoso (mas muito amado). Um irmão deste está todo contente plantado no jardim dos pais do João e lá vai crescendo a todo o gas.
Pois é, pelos vistos para poder continuar connosco, e depois de muito termos pensado nas hipóteses, acho que vamos mesmo ter que abraçar essa arte oriental que consiste em conter crescimento e gerar harmonia. A ver vamos...

Entretanto... esta nova mudança impunha mais uma aquisição. Também oriunda da casa mãe lá veio um suposto freixo (que apareceu num canteiro entre as flores) que esta semana teve os seus primeiros rebentos. Está lindo, mas é estranho. Parece um pau seco com dois bracinhos verdes. Acho que toda a luz que inunda a casa vai ajudar, só nos cabe a nós colaborar.



Com ele veio também uma romanzeira. A quetão é que parece um pouco muribunda. No fim de semana estiveram cá em casa dois "especialistas" em bonsais. Enquanto um dizia que ia tudo correr bem e que ainda ia rebentar, outro abanava a cabeça e olhava para mim com pena. Acho que precisamos de uma terceira opinião. Mas continuo cheia de esperança. Acho que o que ele precisa é mesmo de mimos e muita atenção.

1 comentário:

muguele disse...

Um pau seco com dois bracinhos verdes?

Não é um freixo. é o João Moutinho!

Beijos e abraços