quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Santulhão, Vimioso

Este ano o carnaval foi passado novamente em Trás-os-Montes...e foi um dos carnavais mais incríveis que vivemos!
Já lá diz o ditado (ou então dizemos nós) "Domingo chocalhados, Terça-feira enfarinhados!!"
Ora e como é que chegamos a este belo estado ?!?!?!
Depois do cortejo pela aldeia, onde depressa as diferentes personagens sobre as carrinhas se transformam em espectros brancos, a praça antiga enche-se de gente (do mais novo ao mais velho) que limpa o espírito sujando o corpo.
A farinha ocupa todo o espaço livre que existe e tudo... mesmo tudo! fica branco. Nem os anciãos escapam...e parece que também não querem escapar.
Depois da folia o julgamento do Entrudo.
Os bonecos, que personificam os males, são entregues a tamanhas tropelias, pontapeados, esmurrados, queimados, arrastados, desmebrados e arrastados pela praça num clima de catarse colectiva.
Tudo acaba em fogo! E todos acabam brancos! Os mais velhos no ombros e os mais novos da cabeça aos pés.
De passagem ainda ouvi de alguém "a gente só faz isto para não perder a tradição". Façam façam que nós cumprimos a nossa parte do acordo.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

CHOCALHEIRO DA BEMPOSTA



Faz parte das Festas de inverno de Trás-os-Montes e ainda não tinhamos visitado a Bemposta. Dia 1 de Janeiro lá fomos com dois objectivos em mente: o Chocalheiro da Bemposta e a intervenção de Pedro Cabrita Reis na barragem da Bemposta.
Quanto ao primeiro tenho a confirmar que estas máscaras são de facto algo de especial, sobretudo quando se enquadram neste conjunto de festividades bem marcadas no espaço e no tempo. Engraçado como a máscara (que esconde) define uma cultura (vulgo identidade).
Uma passagem por Tó ainda nos deixou assistir ao final do leilão e aquecer um pouco o corpo nos restos do madeiro ao som do tradicional trio: gaiteiro, caixa e bombo.
Quanto ao segundo várias considerações de podem tecer. Gostei do trabalho de Pedro Cabrita Reis desde que me cruzei com ele na minha passagem pela Ar.Co em meados da década de 90. A abordagem que faz ao espaço é interessante e sobretudo faz-nos aperceber que ele (espaço) existe, mesmo quando já nos tinhamos esquecido de alguns. No entanto, a intervenção na Bemposta é ambigua. Não posso dizer que odeio, nem posso dizer que gosto.
Ao contrário da explicação que foi dada pelo mecenas (homenagem aos verdadeiros construtores da barragem frequentemente esquecidos em obras desta envergadura) o modo como aquele amarelo corta a paisagem acho que me diz "estão a ver como este maciço de betão, que até já estava disfarçado pela passagem de décadas, se impõe MESMO na paisagem e alterou tanto este canto esquecido por todos. Vejam só o verdadeiro impacte do que fazemos!".
Independentemente das outras questões que a intervenção levanta (e são muitas) quero acreditar que Cabrita Reis quis pôr-nos a pensar sobre a dimensão dos nossos actos e sobre a crença do domínio sobre o meio. E é isso que a arte deve fazer. Pôr-nos a pensar e a sentir. É isso que é boa arte!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Museu do brinquedo





Sempre gostei de ir ao Museu do Brinquedo. Este ano aproveitamos as férias em casa dos avós para levar lá o A., que ficou grande fã também.
Claro que os objetos da nossa atenção nem sempre são coincidentes ;). O último andar deixa-me sempre encantada, desta vez com uma banda sonora em fundo " mamã anda descer....mamã anda descer".
A secção dos comboios e as dezenas de carros de bombeiros que lá existem deixaram-no extasiado. Até porque esta visita coincidiu também com a sua primeira viagem de comboio.
Em cima alguns moldes em xisto de soldadinhos de chumbo, realizados em portugal. Ainda mais interessante do que ver os brinquedos é perceber o processo de fabrico destes.
O passeio pela Volta do Duche, recheada de caravanas em baixo, o Castelo dos Mouros lá em cima e o Palácio da Vila foram os bonus da manhã.

Portugueses os recursos estão todos cá! Para quem quer e sabe aproveitar. Saiam do sofá.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

IMAGINÁRIOS




As colecções dos museus de História Natural fizeram desde sempre parte do meu imaginário. Penso que muitos de nós sentimos o mesmo.
Aquelas vitrinas enormes cheias de objectos variados e nunca vistos na maior parte dos casos, cheias de pó e de encanto. Objectos aparentemente sem ordem, e sem nome.
Em Lisboa há um desses lindíssimo. E o do Porto não fica nada a trás.
Neste caso em particular, a colecção de zoologia Augusto Nobre, é um pretexto engraçado para passar algum tempo divertido, sobretudo para quem tem crianças. O espaço é pequeno mas delicioso. Situado nos Leões também ganha pela envolvência.
Experimentem.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Bom dia Verão




Preparativos para esta época veraneia.
Connosco ou com os amigos da escolinha...vai a banhos.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

"Vamos lunar"

Hoje é noite de eclipse lunar.
E lá estávamos todos ao princípio da noite na Praça dos Leões para ver a Lua. Até o A. estava disposto a ir dormir mais tarde para a ver. Mas as nuvens!! As nuvens!!
Da Lua há quem diga que a viu de soslaio, muito escura por entre as nuvens. Há quem de facto tenha visto Saturno, noutra direcção claro!
Nós apenas nuvens... e uma "ceifeira" ;)

terça-feira, 31 de maio de 2011

FIM DE SEMANA LOW COST

Ruínas romanas de Tróia

Quem estiver por perto da península de Setúbal este fim de semana tem uma boa oportunidade de conhecer as famosas ruínas de Tróia. Trata-se de um excelente exemplo de um complexo industrial de preparados de peixe de período romano. Neste momento está a cargo da Troia Resort que tem feito um bom trabalho na preservação deste património.
No sábado, 4 de Junho, estarão abertas e a entrada será gratuíta (10-13h e 14-18:30h), logo que bom programa low cost complementado com um belo pic nic na praia (cuidado com o sol já sabem!) e uma volta de barco para Setúbal.